quinta-feira, 12 de junho de 2008

Categoria de base: Marquinhos quer a titularidade


O atacante Marquinhos Júnior, campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior nesse ano é outra promessa alvinegra. Ao contrário de Felipe Santana, Marquinhos é natural de Palhoça e sempre torceu pelo Figueirense.

Chegou ao clube em 2004 com apenas 14 anos. E de lá até aqui já marcou 91 gols pelo alvinegro. O último vestindo a camisa do time principal, aliás, um belo gol contra o Criciúma pelo turno do Catarinense de 2008. O atleta que há pouco tempo havia sido descoberto pelo Figueirense no Moleque Bom de Bola, hoje já tem uma convocação para a seleção brasileira sub-19 no currículo.

O objetivo agora, segundo ele, é ser titular da equipe profissinal alvinegra e artilheiro do Brasileirão.

Para finalizar a série, uma frase de Thomaz Koerich, auxiliar técnico da equipe infantil do Figueirense Futebol Clube.

"Nosso intuito não é formar um simples jogador, jogador existe em qualquer lugar que possamos imaginar, nosso maior objetivo é formar atletas."

Foto: Cristiano Andujar/Divulgação

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Categoria de base: rumo à Alemanha


Felipe Santana chegou ao Figueirense em 2003, com apenas 17 anos. Natual de Rio Claro, interior de São Paulo, o atleta de origem humilde foi conquistando espaço entre os juniores e chegou a ser convocado duas vezes para a seleção brasileira sub-17.

Ele conta que o começo foi realmente muito difícil, sair de perto da família, vir pruma cidade onde não conhecia ninguém e morar no alojamento do clube. Assim, Felipe criou amizade com os outros jogadores - um de seus melhores amigos é o lateral-esquerdo André Santos, atualmente no Corinthians.

O zagueiro também fala sobre as dificuldades do dia-a-dia, cobranças da torcida e diz que ficou muito feliz com o seu acerto para o Borussia Dortmund, da Alemanha. Revelou já estar estudando alemão com uma professora particular aqui mesmo, em Florianópolis e sabe que a cobrança e o desgaste lá, serão bem maiores.

Crédito de foto: Divulgação

terça-feira, 10 de junho de 2008

Categoria de base: entrevista com Thomaz Koerich


Conversei também com o auxiliar técnico da equipe infantil, Thomaz Koerich. Fiz algumas perguntas em relação a expectativa que as crianças criam ao ser aprovadas ou a decepção na hora de reprovadas.

OT - Pra ti que trabalha no infantil a responsabilidade deve ser ainda maior né? Como é realizado o trabalho psicológico para não frustrar as crianças que não são aprovadas nos treinos ou que não tem oportunidade de jogar os campeonatos?

TK - O Figueirense não possui, no momento, a profissional psicóloga. Então quem fica encarregado dessa parte é toda a Comissão Técnica (Treinador, Auxiliar Técnico, Preparador Física, Auxiliar Prep Físico, Prep de Goleiros, Massagista e Roupeiro), mas principalmente os treinadores. Então desde o primeiro momento já deixamos claro ao atleta que não é porque estão aprovados que o futuro deles já está garantido. Que precisa de muita dedicação e empenho por parte deles durante os treinamentos. E que como eles evoluem fisicamente, tem que evoluir também dentro de campo. A partir do momento que nós, da Comissão Técnica, notamos que o atleta estabilizou e não vemos mais perspectivas de evolução, é o momento de dispensá-lo.

OT - E como funciona isso?

TK - No caso da dispensa, evidenciamos que nós não somos os donos da verdade, que nesse momento aqui no Figueirense ele estabilizou, mas que se o objetivo dele é realmente ser um atleta de futebol, que essa é apenas a primeira pedra no caminho dele, de uma caminhada muito longa e com muito mais obstáculos. E desejamos a eles boa sorte e no que precisar estaremos sempre dispostos a orientá-los. Fora isso é importante que se tenha o grupo na mão, para que todos estejam aptos e principalmente motivados para representar o Figueirense num campeonato. Se não tiveram a chance de participar de um campeonato, o atleta tem que estar ciente que terá que trabalhar mais para que esteja dentro de uma próxima competição. Se uma não convocação para uma Taça servir como desmotivação, esse atleta estará desmotivado para treinar nos dias seguintes, fato que pode vir a prejudicar ele no seu rendimento e na sua evolução técnica.

OT - E vocês acabam desempenhando o papel de psicólogos?

TK - É onde intervimos mais uma vez, o atleta tem que encarar isso como um fator motivacional e que se ele objetivar estar presente em outra Taça, tem que trabalhar e nos mostrar que estávamos errados naquele momento. Se encarar de outro jeito é prejudicial somente a ele.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Categoria de base: a aposta que deu certo

Os atletas chegam de qualquer parte do Brasil para testes de uma semana. Primeiramente eles passam por uma avaliação médica e durante a semana são realizados testes físicos, técnicos e táticos. Aqueles que se destacarem continuam por mais uma semana até que a comissão técnica decida por integrar ou dispensar o jogador do grupo.

O coordenador administrativo de futebol das divisões de base, Erasmo Damiani, ressalta que os jovens que chegam não precisam estar necessariamente matriculados em escolas, mas se aprovados, passa a ser obrigatório.

Damiani revela que a procura por um espaço no grupo alvinegro pode não estar relacionada aos recentes sucessos obtidos por atletas formados no clube. Segundo ele, o fator principal é a estrutura, organização e a capacidade dos profissionais que atuam no Figueirense. "Logicamente que com esses resultados a procura sempre aumenta, mas não é muito diferente do que já acontecia antes".

domingo, 8 de junho de 2008

Categoria de base: a aposta que deu certo

O título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, conquistado esse ano pelos atletas da categoria de base do Figueirense, despertou na mídia nacional o que muitos já sabiam em Santa Catarina - o sucesso obtido com o projeto de investir em atletas ainda em formação, com estrutura, organização e profissionalismo.

Um exemplo recente desse investimento foi a negociação do zagueiro Felipe Santana, formado nas categorias de base do clube, com o Borussia Dortmund, tradicional equipe alemã. Outro exemplo foi a convocação do atacante Marquinhos Júnior, titular da equipe de juniores campeã em SP, para a seleção brasileira sub-19. Além do lateral-esquerdo, Filipe, pré-convocado essa semana para as olimíadas de Pequim e que atualmente está no La Coruña, da Espanha.

Através de entrevistas, o blog irá explicar a partir de hoje, porque e desde quando o Figueirense Futebol Clube percebeu que esse investimento teria um retorno financeiro e institucional como agora.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Duelo de gigantes no maracanã

Pelo menos na teoria é pra ser assim. A torcida rubro-negra diz que o título é obrigação e para a diretoria alvinegra a meta esse ano é a Taça Libertadores.

O técnico do Figueira, Guilherme Macuglia, colocou o meia Ramón e o zagueiro recém-chegado, Bruno Aguiar, entre os titulares. As chances de começar o jogo no 3-5-2 são grandes, resta saber quem sai para a entrada de Ramón. Cleiton Xavier ou Fabri?

O jogo será no sábado, às 18h20min, com transmissão do Sportv.

domingo, 25 de maio de 2008

Cadê os reforços?

Dez gols em três jogos. Esse é o saldo do começo do Brasileirão de um time que diz ter pretensões de chegar à Libertadores. Isso sem contar com as defesas salvadoras do Wilson, aliás, se não fosse ele o saldo seria muito pior.

O fato é que após o título Catarinense, a diretoria prometeu cinco reforços. Trouxe o volante Magal, bom por sinal, assinou com o zagueiro Tiago Prado que já estava treinando no Figueirense - mas que ainda está fora de forma e recentemente trouxe por empréstimo os jogadores, Ramón e Tadeu, ambos do Grêmio e do setor ofensivo.

O problema é que, mesmo com algumas pisadas de bola, a saída do Felipe Santana faz falta e a saída do Gallo mexeu com o time.

Então, será que só a diretoria não está vendo que o time tá precisando é de zagueiros e lateral esquerdo?

terça-feira, 20 de maio de 2008

Saímos perdendo

A saída do Gallo para o Galo (trocadilho manjado já) aconteceu num péssimo momento. Não porque ele era muito bom, ou porque o Macuglia é ruim, mas simplesmete pelo fato de o ex-técnico ter trazido mais de sete jogadores para o Figueira.

Ou seja, trouxe todo mundo que tinha um bom relacionamento e que considerava bons atletas, pra daí treinar o time de Minas. E o novo técnico? Será que também acha esses que vieram bons jogadores, ou vai trazer junto sua tropa de confiança?

As contratações precisam ser feitas pelo gerente de futebol, no caso o Anderson Barros, senão acontece isso aí. O técnico trás meio mundo e vai embora de repente.

No mais, desejo um excelente trabalho ao Macuglia. Acredito que tem o perfil. Se conseguiu ficar em primeiro lugar no campeonato paulista que é de pontos corridos e muito disputado, porque não pode levar o Figueirense à Libertadores.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sai do chão Figueira

Já tá mais do que na hora da diretoria reforçar a zaga, ainda mais com a saída do zagueiro Felipe Santana para o Borussia Dortmund da Alemanha, anunciada na manhã de hoje. Com Vinícius e Thiago Prado, conhecidos da torcida alvinegra, fica complicado acreditar que o sistema defensivo possa melhorar.

O time precisa é de mais dois bons zagueiros, um bom lateral esquerdo, e um atacante meia-boca basta.

Resta esperar pra ver até quando a diretoria vai continuar 'levando' esse elenco. Desse jeito a Libertadores deve continuar no papel.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Contra tudo e contra todos

A frase estampada na camisa utilizada pelos jogadores e comissão técnica após a conquista do título em Criciúma diz tudo.

A imprensa sempre criticando, menosprezando, enaltecendo outros times, botando em dúvida treinador, preparador físico, jogadores. E como todos sabem do poder da mídia, acabaram botando muitas vezes o próprio torcedor do Figueira contra o time.

Mas não adiantou, o mais vezes campeão do Estado conquistou pela 15ª vez a competição. Com uma péssima arbitragem perdeu no tempo normal por 3x1. Na prorrogação provou que os jogadores têm sim um excelente preparo físico e derrotou o tigre pelo segundo ano consecutivo em casa numa final de estadual.

Para os avaianos fica a lição, quem créu por último créu melhor.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Vitória da raça e eficiência

Fazia tempo que não via o Figueirense jogar com tanto apetite e disposição. Mostraram que o grupo não tem nada de dividido, pelo contrário, entraram em campo de mãos dadas relembrando a selação brasileira na Copa de 94, nos Estados Unidos.

Muitos falaram da falta de preparo físico do alvinegro ao final da partida, esqueceram que no primeiro tempo a correria foi intensa, que numa final o desgaste psicológico interfere no rendimento e que alguns jogadores acostumados a criar, tiveram que ajudar na marcação no segundo tempo.

Já no finalzinho da partida um detalhe chamou a atenção no time do Criciúma, apesar de não ter sido comentado pela imprensa em geral. O técnico do tigre, Leando Machado, substituiu o volante Luis André por Émerson Ávila. Tudo normal não fosse o chilique de Luis André que deu um baita esporro no técnico.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Wagner Tardelli apita a final

No sorteio realizado hoje à tarde na Federação Catarinense de Futebol foi definida a arbitragem do carioca que irá atuar pela primeira vez numa final de catarinense. Os auxiliares serão, Claudemir Mafessoni e Ângelo Rudmar.

Achei muito boa a escolha. Por mais que tenha cometido alguns erros, o que é normal, é o melhor árbitro atuando aqui em Santa Catarina. Até porque Tardelli é o mais experiente por já ter apitado outros clássicos nacionais e partidas decisivas.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O sujo falando do mal lavado

O jornalista Cristiano Dalcin publicou hoje no Diário Catarinense que o Criciúma irá se hospedar fora da capital para evitar manifestações de torcedores alvinegros na noite que antecede a final.

O engraçado é que ontem, durante a transmissão do jogo entre o Criciúma e Vasco pela Copa do Brasil, o comentário foi que alguns torcedores do Tigre foram presos por soltaram fogos e utilizarem mega-fones em frente ao hotel que a equipe carioca estava hospedada.

Contratações

O ex-zagueiro alvinegro está sem contrato e se recuperando de uma lesão no CT do Cambirela. A chance de ele ser re-aproveitado é grande. Nunca fui muito fã do futebol dele, mas num esquema 3-5-2, jogando como líbero, acho que seria uma boa. A torcida é pra que dê certo, afinal ele já conhece o clube e acredito que a despesa não seria muito alta

Outro possível reforço, segundo meu amigo Fábio, é o lateral esquerdo Fernandinho, ex-Criciúma e atualmente no Cruzeiro. Rápido, bom passe, bom chute, muito bom. O único ponto fraco é a marcação.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Tudo ou nada

É agora. Se o Figueirense for campeão, todas as crises, problemas no elenco, "caso Tuta", tudo isso será esquecido. Se perder, aí vão falar que falta zagueiro, lateral, volante, que o Tuta deveria ter ficado, que o Gallo deve sair, etc.

Com o grupo concentrado integralmente em Santa Amaro, espero que os boatos de que o elenco estaria rachado acabe. E que se a intenção dos jogadores é derrubar o técnico, que façam isso após a conquista do estadual.

Domingo é partir pra cima do Criciúma para garantir a vitória. Vale lembrar que a final não tem saldo de gols, ou seja, se ganhar aqui de 5x0 e perder lá de 1x0, vai para a prorrogação do mesmo jeito.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Libertadores é possível

Em entrevista ao jornalista Altair Santos, da revista Placar, o meia alvinegro Rodrigo Fabri comentou sobre a adaptação em Floripa, a paixão da torcida e o que espera para o futuro no clube.

Quando questionado sobre a passagem de Edmundo pelo Furacão, Fabri disse que a torcida alvinegra é apaixonada e espera que futuramente também seja um ídolo como o 'Animal'. "Acho que além de Edmundo, o grande exemplo aqui é o Cléber", comentou o meia.

Porém o jogador afirmou que não pretende usar o Figueira para se projetar nacionalmente, e sim voltar a jogar bem e fixar residência em Floripa.

Libertadores

Fabri reforçou o pensamento de que o Figueirense está no caminho certo, sendo o principal time em SC e há sete anos disputando a primeira divisão. Para ele, "um sonho possível este ano é conseguir uma vaga inédita na Libertadores"

terça-feira, 15 de abril de 2008

E agora José?

Situação complicada. Figueira tá na série A, estamos na final do catarinense, mas e aí? O próximo jogo contra o Atlético de Ibirama não vale nada. Será? Se perder novamente, a confiança da torcida e do prório time pode desabar. Se vencer, pode reconsquistar a moral. O problema é que o ideal seria poupar os jogadores para o primeiro jogo da final, além do alto número de jogadores pedurados pelo cartão amarelo. Resta saber se os reservas darão conta de vencer o Atlético em Ibirama e motivar o grupo para a final.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Foi só falar


O zagueiro Michel Schmöller estreiou muito bem na partida de ontem contra o Metropolitano em Timbó. Apesar de ter jogado cerca de 15 minutos apenas, mostrou determinação, velocidade, marcação e boa saída de bola.


Sei que a imprensa não tem permissão para acompanhar nenhum treinamento do Figueira. O que resta pensar então é que ou o Schmöller vinha treinando muito mal e apenas teve sorte na estréia desse ano, ou o Gallo estava fechando os olhos para o atleta.

Testando

Apesar da vitória por 4x2 continuo achando complicado a conquista do returno, mas sem desacreditar. Permaneço com a idéia de testar alguns jogadores que não vêm atuando com regularidade, para quem sabe descobrir outro novo talento.

Crédito de foto: Divulgação

quinta-feira, 3 de abril de 2008

E de igual pra igual?

Conforme a opinião enviada ontem ao colunista Cacau Menezes e publicada hoje no Diário Catarinense,com o título 'Maldade', tá na hora de ver o Avaí jogando 11 contra 11.

Só para lembrar, nos últimos jogos o time do aeroporto jogou contra o Atlético de Ibirama que teve três expulsos, Joinville - dois expulsos e Figueirense também com duas expulsões.

Hora de testes

Após a derrota nos dois clássicos (Criciúma e Avaí), acho que o Figueirense deve aproveitar as últimas rodadas para testar jogadores como, Michel Schmoller, Gleisson, alguns dos juniores e o próprio Élton, expulso no último domingo.

O título do returno está fora de cogitação no meu ver. Essa é a hora de definir de uma vez o melhor esquema tático e o elenco ideal para iniciar a partida independente do adversário. Além disso, testando os jogadores citados acima, o clube poderá decidir quais reforços serão necessários. Boto muita fé no Schmoller e acredito que essa é a hora de testá-lo.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Ih f... o Maraca é meu

segunda-feira, 3 de março de 2008

(Des)Motivação

O Figueirense foi muito criticado nas primeiras rodadas do turno do estadual. Na verdade até hoje a equipe continua oscilando entre jogos bons e ruins.

O fato é que não existe motivação em jogar contra equipes como, Cidade Azul, Guarani da Palhoça, entre tantos outro. Tá certo que os atletas são profissionais e deveriam se empenhar a cada jogo independente do adversário, mas pra quem disputou uma final de Copa do Brasil e uma séria A do Campeonato Brasileiro ano passado, fica difícil.

Os jogos contra times pequenos esse ano comprovam, foram muito mais difíceis do que contra os considerados grandes, quando há uma superação e vontade de vencer. Em Jaraguá do Sul, quarta-feira passada, não foi diferente. A equipe jogou por jogar, além do gramado que estava péssimo devido à chuva.

Já no sábado, a situação foi outra. Jogando num bom gramado contra uma equipe tradicional como o Joinville, o Figueira jogou fácil e venceu por 4x0. Atuando com a mesma equipe até um pouco defensiva (3-6--1).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

É Campeão


Confesso que já estava desacreditado no meu time, mas como todo bom alvinegro, confiava no tropeço do Avaí diante do Criciúma.

Tive a oportunidade de acompanhar o jogo decisivo de domingo (24/02/08) entre Figueirense e Atlético de Ibirama do gramado do estádio Orlando Sacrpelli em Floripa. Acompanhar todos os bastidores do jogo foi realmente algo emocionante.

Começo

A dúvida entre os jornalistas antes do início da partida se resumia em três questões: escalação, público do jogo e se o criciúma entregaria o jogo para o Avaí. Acertei duas. Chutei 10 mil pessoas (o público foi de 9.554) e comentei que o Avaí não teria capacidade de vencer o Criciúma, por jogar fora de casa e pela desmoralização após o jogo perdido para a Chapecoese em casa.

O jogo

Logo no início da partida o Figueirense fez o primeiro gol, a torcida foi ao delírio e continuou assim por boa parte do jogo. Num lance polêmico, quando o placar mostrava 2x1 pro Figueira, o atacante alvinegro Edu Salles caiu na área, todos pediram pênalti, porém o juiz mandou seguir. O curioso foi que o atacante continuou caído na área e chorando de dor. Jornalistas, médicos, fisioterapeutas, todos no gramado fazendo o atendimento. E o jogo rolando. Num determinado momento as vaias da torcida foram tão fortes que o juiz percebeu que até o carro-maca estava no gramado, impossibilitando a continuação da partida. No fim o jogador foi levado para uma clínica e foi diagnosticado que ele havia sofrido uma luxação no cotovelo esquerdo.

A partida foi amplamente dominada pelo Furacão, a não ser pelos minutos finais, o time prendia o jogo tocando a bola de um lado para o outro. A partida estava 4x1 e nem o gol do Ibirama no final do jogo diminuindo a diferença para dois desanimou os torcedores. Faltando cerca de 15 minutos para o final da partida o lateral Léo Matos que aquecia atrás do gol veio perguntar quanto estava o jogo em Criciúma. A resposta o animou, estava 1x0 para o time da casa. Com esses resultados o Figueirense era campeão do turno. Era não, foi.

A festa

No final da partida a festa foi grande, corri para o gramado para pegar declarações dos jogadores e aproveitei para filmar a festa. O polivalente César Prates contou que dias antes, na concentração, mostrou alguns vídeos pessoais da carreira com títulos e falando aos jogadores mais novos que essa era a hora deles.

Os atletas que comemoravam no centro do gramado partiram em direção a torcida organizada Gaviões Alvinegros. Uns 10 minutos depois apareceu um dirigente pedindo aos jogadores que comemorassem também com os sócios do setor A, a parte mais "corneteira" do estádio. Uma boa estratégia por parte da diretoria.

Na coletiva de imprensa o assessor do Figueirense, Alfredo Ramos, anunciou a novidade. "Acabamos de fechar com o Tuta, atacante que jogou no Grêmio, Fluminense, Palmeiras, entre outros.

O notícia triste da rodada foi no estádio Heriberto Hülse.
O aposentado Ivo Costa, 62 anos teve a mão decepada por uma bomba lançada pela torcida.